O PODER DO MACARRÃO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Por: Neto Vilhena

Fatos interessantes, inesperados e sem muita importância tem me acometido nos últimos 14 meses, 10 dias, três horas e, bom, tem lá um pouco de importância sim, mas esqueça! O que importa é que sucessivas e profundas mudanças vêm me alcançando neste período, os mais “chegados” sabem do que estou falando. Com as mudanças vem as conseqüências e a maior delas, talvez a mais drástica, excetuando a péssima campanha do timão no Brasileirão é sem dúvida o ostracismo “culinário, cultural e social”, ou seja, a falta dos bons e velhos amigos para degustar apetitosamente meus feitos e efeitos gastronôMICOS, para acentuarem depois: Perfeito! Sublime! Inigualável! Afora as críticas sempre positivas (mas nem sempre honestas) sobrevêm o buraco negro psico-afetivo das reuniões informais que não acontecem mais. Hoje mesmo vi uma amiga passar em frente minha casa e não parar, apressadamente a pessoa (a qual para preservar sua identidade tratarei apenas por ELISA) disfarçadamente passou e não parou, pois ela sabia que eu estava na quinzena da promoção “Pai, quem ama cuida e troca fraldas” Os amigos somem nesse momento! Interessante é que a maioria deles não sabe da sua própria vida no dia seguinte, mas inesperadamente se tornam adivinhos, somem do mapa, pois sentem que você está atolado de coisas pra fazer e precisa de um socorro, alguns minutinhos apenas para cuidar do pequeno infante em meu poder, para agilizar o almoço, correr ao supermercado e comprar leite ou hipoglós, o resultado disso é que hoje fiz um macarrão “A La Netoo” e não apareceu ninguém pra comer, e para minha frustração nem o Henrique gostou! Tudo bem, o Pastor Miltão não apareceu, uma tia mora longe e a outra sumiu, a avó está bebendo guaraná o dia inteiro, um outro amigo (de nome fictício André) foi pra casa dele e não quis saber de nada e a garota do blog está com as mãos trêmulas, riso tenso e bochechas vermelhas, não me pergunte por quê?. Então, sei lá, fica pra próxima uai!