quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

SAL & LUZ



Permitam-me dizer por que vocês estão aqui. Vocês estão aqui para ser o sal que traz o sabor divino à terra. Se perderem a capacidade de salgar, como as pessoas poderão sentir o tempero da vida dedicada a Deus? Vocês não terão mais utilidade e acabarão no lixo. Há outra maneira de dizer a mesma coisa: Vocês estão aqui para ser luz, para trazer as cores de Deus ao mundo. Deus não é um segredo a ser guardado. Vamos torná-lo público, tão público quanto uma cidade num plano elevado. Se faço de vocês portadores da luz, não pensem que é para escondê-los debaixo de um balde virado. Quero posicioná-los onde todos possam vê-los. Agora que estão no alto do morro, onde todos conseguem enxergá-los, tratem de brilhar! Mantenham sua casa aberta. Que a generosidade seja a marca de vocês. Mostrando-se acessíveis aos outros, vocês motivarão as pessoas a se aproximar de Deus, o generoso Pai do céu”.

Mateus 5 13:16

domingo, 6 de dezembro de 2015

O CORAÇÃO E AS ANFETAMINAS

Todos estão loucos
Roucos de tanto gritar
Sem ninguém para ouvir, ou para esperar algo no porvir
Eu só sei que todos estão loucos
Todos estão surdos, quando temos tanto pra ouvir
Toda minoria "esmagadora" suplica 

Se nega, segrega, não tolera, não aceita mesmo estando despida, sem destino, a sangrar...
Todos estão mudos, com preguiça de explicar, debater ou ponderar


Todos apoiam, porque é mais fácil a vida sem questionar!
O que importa é que nada importa...será mesmo assim?
Será que corremos para o nada, será que nos aprimoramos para não sairmos do lugar?
Estamos todos cegos, mesmo enxergando nossos exageros...
Não acredito que algo de bom virá...sinceramente não virá!
O resto são impressões, ilusões e anfetaminas, como toda boa música!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

NAdadeMIm



Abram suas asas, abram as alas
Deixem-me passar!
Sou retrógrado
Mas eu sinto e ainda penso
Nada de minoria, nada de maioria, bom senso!





Abram suas mentes, livrem-se de vossas demências
Deixem-me falar!
Sou difícil
Mas eu vivo e ainda quero
Nada de cartilha, nada de armadilha, espero!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

MINHA FLOR RARA!



E as pessoas vão morrendo
E as pessoas morrem
E as pessoas vão sumindo
Se esvaindo...
Sentem o peso da vida e não aguentam mais seguir
E todos nós vamos vivendo a vida no automático
Sem norte, sem explicação, sem emoção...
E os sonhos vão morrendo
Em cada um de nós, a sós
Somos diferente e iguais ao mesmo tempo
E por isso, somos todos reféns da mesma solidão
Que nos acompanha, que nos apanha, que nos encarcera na escuridão!




E as pessoas vão vivendo, e vivem como se nunca fossem envelhecer
E envelhecem como se nunca fossem morrer
E morrem como se nunca necessitassem de um redentor
Como se nunca fosse necessário crescer, ser plena, uma pena!
Sinto sua falta flor rara do deserto
Sinto falta da sua inconsequência
Do seu sexo, da sua insistência
Do seu ardor, dissabor...
Da sua teimosia, em crer que a vida é mesmo assim
Sinto muito em pecar com você
Por saber...e crer que tudo nos será cobrado
Nada a mais, nada a menos
Nada em demasia
Sorria!



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

AMOR ÁS AVESSAS

Começamos em meio a muitas tribulações
Passamos por maus bocados juntos
Choramos pelo medo que nos apresentou
Contudo, aprendemos e saímos firmes daquelas adversidades
Mas o tempo e as circunstâncias nos pregaram uma peça
Não tivemos paciência, ambiente e altruísmo para esperar pela construção desse amor
Paramos na base, por onde acertadamente iniciamos a obra


Amor às avessas, sem as paixões levianas que sempre nortearam o início de um relacionamento
Mas com reais esperanças de um amor sublime no futuro
Um amor que edifica, que tolera, que não ama a maldade, e que se ajusta em detrimento das diferenças!
Não me arrependo de ter começado da forma correta, embora tenha parecido tão entranho para nós
Nossa cabana ficará assim por um tempo, talvez retomaremos as obras algum dia
Enquanto isso ela estará lá, em meio às flores e engolida pelo mato; sem portas ou telhado, mas com sua base forte, esperando que coloquemos todos os tijolos dessa vez!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

ABSTRAÍDO AMOR



Restrições & reticências
Expectativas & esperanças
Divergências & associações
Perdões & poréns
Liberdade & porquês
Intempestividade & cautela
Medos & anseios
Sexo & amor
Intimidade & entrega
Lógica & desrespeito
Sabedoria humana & revelação do Espírito
Tradição & verdade
Peso & medida
Intenção & ação
Perfeição & humilhação
Subversão & bom humor
Erro & longanimidade
Insensatez & engajamento
Tolerância & militância
Convicção & sincretismo
Naturismo & anfetaminas
Hipocrisia & discurso
Simplismo & altruísmo
Centralidade & vícios
Essência & pesadelo
Humanidade & incoerência
Equilíbrio & abismo
Alma & lirismo!

Neto Vilhena

"Durante anos, separados pelo destino, amaram-se a distância. Sem que um soubesse o paradeiro do outro, procuravam-se através dos continentes, cruzavam pontes e oceanos, vasculhavam vielas, indagavam. Bússola de longa busca, levavam a lembrança de um rosto sempre mutante, em que o desejo, incessantemente, redesenhava os traços apagados pelo tempo. Já quase nada havia em comum entre aqueles rostos e a realidade, quando enfim, numa praça se encontraram. Juntos, podiam agora viver a vida com que sempre haviam sonhado.
Porém cedo descobriram que a força do seu passado amor e dor era insuperável. Depois de tantos anos não podiam viver senão separados, apaixonadamente desejando-se. E, entre risos e lágrimas, despediram-se, indo morar em cidades distantes". 


Amor de longo alcance/Maíra Souza