terça-feira, 17 de novembro de 2009

PSEUDOPOEMALIVRE


Não sei se é a lentidão do meu cérebro
ou as aulas que gazeei na oitava série!
Sinto uma dificuldade enorme em traçar uma idéia, uma linha.
Escrever poemas, descrever sentimentos,
problemas de acentuação, afeição! Talvez!

Indrisos, poetrix, trova, haicai e rondel, "quequé" isso? é de comer?
Retrato do avesso, do abstrato, o simples fato é que não conheço a métrica, a estrutura poética, terceto ou dueto. Pra mim ou para mim isso tudo é uma piada, não sei mesmo! É uma frustração; me desculpem os poetas, a ralé e o Patativa do Assaré! Faltam técnica, gramática e concordância, falta talento mesmo! Sem falar no uso excessivo da exclamação! Tá vendo?! Viu?! Um vício!

Nunca quis ser o maioral, mas queria ao menos expressar meus sentimentos, dizer minhas vontades, emaranhar meus pensamentos!
Nulos e abstratos, sei lá, realidade ou não, meus retratos!
Meus; inteiramente meus!

Espaço sideral?
Disco voador?
É pra acabar!
Nem dá pra rimar! Mas faz sucesso!

Infinito e maldito! Maldita tristeza e confusão sem fim,
jornal de papel, carretel de linha e retidão.
O pensar, o reparar ou o “letrar”,
morbidez, intrepidez, desatenção.

A moça magrela banida ou bandida, solução? Talvez não.
Despojos, dez povos, desnudos, contudo assombração!
Murmúrio, Inquietação e manipulação, fé em mim, em si, em nada
Falta algo? Tudo.

Um comentário:

  1. A necessidade de expor seus sentimentos aparece como um sedento por agua em um deserto...quando diz:"falta algo? tudo"...percebo que O todo EXISTE prestes a explodir, dividir, exprimir, exibir...na verdade, falta permitir-se.

    (visao critica de um "LEIGO")

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