domingo, 24 de julho de 2011

O ARROUBO DE UM BEIJO


O arroubo de um beijo
Do beijo que não te dei
Daquele beijo que provoca
Quanta falta sentirei


Conheço o segredo agora
Dos lábios que intentaram
Ser meus por apenas ser
Dos muitos que ficaram

Penso e peso meu amor
Falhei, vivi, amordacei
Sobreviver sem você
Quantas noites tentarei

Cego, velho e apático
Cinzas, nuvens vejo agora
Tarde demais para buscar
Os sentimentos de outrora

Marés, correntes e tempestades
Que vida ilimitada experimentei!
Ventos me trouxeram muitas tormentas
Naquele barco sem rumo que naveguei

Creio no amor, também no desamor
Arrependido e machucado me entreguei
Lições de como não amar eu aprendi
Oh vida insípida! Viverei...

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