Já
andamos de mãos dadas
Ao redor do mesmo jardim
Percorremos a mesma distância
Em busca do outro, em busca de mim
Já aceitamos qualquer promessa
De qualquer ilusão
Em nome de um tosco amor
Com juras incertas, secretas, sem medida, sem razão
Ao redor do mesmo jardim
Percorremos a mesma distância
Em busca do outro, em busca de mim
Já aceitamos qualquer promessa
De qualquer ilusão
Em nome de um tosco amor
Com juras incertas, secretas, sem medida, sem razão
Já andamos feito feras no cio
À nossa margem, recolhendo pedaços
Fragmentos deixados de lado
Abandonados pelo medo, pelo cansaço
E algumas vezes ainda percebo-me
À beira de nós, resgatando sonhos perdidos
Rascunhos inacabados da felicidade
Sonhos guardados ou esquecidos
Detenho-me! Ante a irreparável necessidade do outro
Sou vício, apenas um mero aprendiz!
Das dores do amor, dos pecados inúteis
Do mar, das marés e dos ardis
Não combinamos, somos incompatíveis!
Porém, somos arremates sim!
Das dúbias verdades, dos encaixes perfeitos
Da loucura, dos sentimentos, dos desalinhos e fim!
Por: Silvia (htpp//:poesiasemaisumpouco.blogspot.com.br) e Neto Vilhena
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