Grandiloqüência
do amor
Abismos
selvagens
Vertigens
abstratas
Sentimento
desprovido de sentido
Um falar inconseqüente
Nonsense...
Nonsense...
O imaginário misturado com o real
Legalidades controversas
do coração
Um retrato da canção
da estrada longa e sinuosa
Estou sem
memória
Sem bússola
Sem meio de navegação
Risco uns
versos
Arrisco uma
prosa, sem remorso
Antecedo-me,
percebo-me
Quão difícil
é liberar a mente
Quão difícil
é rebuscar histórias
Re-projetar
momentos, passagens e paisagens
Revolver o
passado
Estou cego, não há nada a minha frente!
Na minha
mente não há nada! A não ser rabiscos ininteligíveis, frágeis e absurdos
Desenhos que
não colori
Qual sorte
do Retrato de Marevna
Assim te busco
incessantemente
Mas confesso
Nestas longas e solitárias noites
Nestas longas e solitárias noites
Não me
lembro, não me lembro...
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