domingo, 4 de setembro de 2011
SEM VOCÊ
Embrenhada na selva de concreto
Nas ruas e vielas
Doce sentinela
Invisível donzela
Cadê você?
Não há vejo; desejo...
Cadê você?
Não a encontrei; procurei
Ventos que nunca lhe trouxeram
Momentos mágicos de amor que nunca vieram!
Escondida em algum lugar, em lugar nenhum
Separada de mim pelo mar, pelo tempo
Cadê Deus?
Onde ela está? Onde me espera?
Minha noite está se apagando e nada acontece...
Choro Deus, choro muito...
Sei que ainda está por perto; deserto...
Sinto seu suspiro, seu afago
Sinto suas mãos, seu perdão
Cadê você? Responde! Onde está seu amor?
Nas tristes notas do piano?
Nesse País?
Nesse mundo?
Nesses dias?
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