sexta-feira, 30 de outubro de 2015

MINHA FLOR RARA!



E as pessoas vão morrendo
E as pessoas morrem
E as pessoas vão sumindo
Se esvaindo...
Sentem o peso da vida e não aguentam mais seguir
E todos nós vamos vivendo a vida no automático
Sem norte, sem explicação, sem emoção...
E os sonhos vão morrendo
Em cada um de nós, a sós
Somos diferente e iguais ao mesmo tempo
E por isso, somos todos reféns da mesma solidão
Que nos acompanha, que nos apanha, que nos encarcera na escuridão!




E as pessoas vão vivendo, e vivem como se nunca fossem envelhecer
E envelhecem como se nunca fossem morrer
E morrem como se nunca necessitassem de um redentor
Como se nunca fosse necessário crescer, ser plena, uma pena!
Sinto sua falta flor rara do deserto
Sinto falta da sua inconsequência
Do seu sexo, da sua insistência
Do seu ardor, dissabor...
Da sua teimosia, em crer que a vida é mesmo assim
Sinto muito em pecar com você
Por saber...e crer que tudo nos será cobrado
Nada a mais, nada a menos
Nada em demasia
Sorria!



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

AMOR ÁS AVESSAS

Começamos em meio a muitas tribulações
Passamos por maus bocados juntos
Choramos pelo medo que nos apresentou
Contudo, aprendemos e saímos firmes daquelas adversidades
Mas o tempo e as circunstâncias nos pregaram uma peça
Não tivemos paciência, ambiente e altruísmo para esperar pela construção desse amor
Paramos na base, por onde acertadamente iniciamos a obra


Amor às avessas, sem as paixões levianas que sempre nortearam o início de um relacionamento
Mas com reais esperanças de um amor sublime no futuro
Um amor que edifica, que tolera, que não ama a maldade, e que se ajusta em detrimento das diferenças!
Não me arrependo de ter começado da forma correta, embora tenha parecido tão entranho para nós
Nossa cabana ficará assim por um tempo, talvez retomaremos as obras algum dia
Enquanto isso ela estará lá, em meio às flores e engolida pelo mato; sem portas ou telhado, mas com sua base forte, esperando que coloquemos todos os tijolos dessa vez!